Domingo, dia 26 de junho de 2016, é claramente um dia de má memória para a Argentina e para todos os argentinos. É que, para além da derrota da seleção alviceleste na final da Copa América Centenário, frente ao Chile (venceu nos pênaltis por 4-2), o pior pesadelo de nossos “hermanos” virou realidade: Messi abandona seleção argentina.
Sim, leu bem, Messi abandona seleção argentina, pelo menos foi isso que o próprio astro argentino afirmou no final do jogo contra o Chile em Nova Jersey, nos Estados Unidos da América: «Pensei muito no vestiário, acredito que a seleção já terminou para mim. Lutei muito, tentei. São quatro finais e não consegui ganhar. Fiz todo o possível. Dói mais que para qualquer um, mas é evidente que não é para mim. Desejava mais que ninguém um título com a seleção e infelizmente não aconteceu».
- Messi abandona seleção argentina. Veja o vídeo…
Aos 29 anos de idade, Messi abandona seleção argentina e deixa o Mundo do futebol em estado de choque. Ainda assim, e estando no pleno de suas capacidades físicas e futebolísticas, pode acontecer que o camisa 10 volte atrás em sua decisão. O facto de estar ainda a quente após uma final dramática, perdida nos pênaltis, quando anunciou o adeus à seleção argentina, poderá ainda dar alguma esperança aos seus fãs e compatriotas numa eventual retorno de Messi à equipe nacional do seu país.
Messi é o jogador que mais vezes venceu a Bola de Ouro da FIFA, que premeia o Melhor Jogador do Mundo. O camisa 10 da seleção argentina conseguiu esse feito em cinco ocasiões: 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015, superando por exemplo Cristiano Ronaldo, quem três Bolas de Ouro em seu museu: 2008, 2013 e 2014.
Chile vence Copa América Centenário 2016
O Chile conseguiu repetir o feito alcançando em 2015 e derrotar a Argentina na final da Copa América. Desta feita o triunfo apareceu nos pênaltis (4-2), após um igualdade a zero no período regulamentar e prorrogação, sendo que no ano anterior aconteceu praticamente o mesmo, com a diferença que nos pênaltis os chilenos venceram por 4 a 1.
O astro argentino Lionel Messi foi um dos jogadores que desperdiçou sua cobrança de grande penalidade, ao atirar a bola por cima do gol. Para além dele, também Biglia não conseguiu concretizar, permitindo a defesa do goleiro Claudio Bravo. Por seu turno, nos chilenos até foi Vidal o primeiro a falhar, permitindo a defesa de Sergio Romero, mas Castillo, Aránguiz, Beausejour e Francisco Silva foram eficazes e fizeram o “gosto ao pé”.
O jogo em si foi muito equilibrado e disputado como se esperava. O primeiro tempo foi combativo e quente, com uma expulsão para cada lado. O chileno Marcelo Díaz foi para o vestuário mais cedo, aos 27’, por segundo amarelo, enquanto o argentino Rojo seguiu o mesmo caminho as 40’, por vermelho direto.
Já o segundo tempo e a prorrogação foram bem mais sossegadas, com as duas equipes a jogarem a um ritmo lento e alguns jogadores a denotarem evidente cansaço. Ainda assim, as oportunidades de gol surgiram, com a melhor delas a ser desperdiçada por Higuaín aos 20’. Completamente isolado, após erro defensivo de Medel, o atacante do Napolés atirou ao lado! Aguero, por duas vezes, também podia ter concretizado, assim como Alexis Sánchez e Eduardo Vargas para o lado dos chilenos.
Com esta vitória, o Chile conseguiu conquista sua segunda Copa América, sendo que o Uruguai continua a ser o país com mais troféus: 15. Logo atrás na lista dos vencedores, segue a Argentina com 14 títulos e o Brasil com 8.