Na manhã da última terça-feira, rolou um desentendimento no treino do Corinthians. Após uma disputa de bola, Vilson perdeu a cabeça e se desentendeu com o jovem Marciel. O zagueiro perdeu a cabeça e virou um soco no rosto do meia (vídeo logo abaixo). Confusões em treinamentos, em jogos e até entre jogadores da mesma equipe, é algo com algum histórico no futebol brasileiro.
Romário briga com torcedor
Após um treino, quando atuava pelo Fluminense, Romário decidiu subir às arquibancadas das Laranjeiras para tirar satisfação com um torcedor que protestou durante o treinamento. Junto com seu fisioterapeuta e um amigo, o baixinho foi até o torcedor tirar satisfações. Em entrevista após o ocorrido, o herói de 94 falou: “Quer me esculachar na minha casa, aqui não!“.
Do mesmo time, Obina e Maurício brigam
Em 2009, ano em que esteve bem perto de acabar com a seca de títulos brasileiros, o Palmeiras viu a taça escapar nas últimas rodadas. O clima no final do campeonato ficou tão ruim, que culminou até em desentendimento de jogadores do próprio time.
Após um mau primeiro tempo contra o Grêmio, Obina e Maurício reclamaram um com o outro sobre lances do jogo e trocaram empurrões. O zagueiro tentou dar um murro no atacante, mas acabou errando. Já Obina, que tinha ótima pontaria na hora de colocar a bola dentro da caixinha, também mostrou a mesma habilidade na hora de aplicar o golpe no companheiro de time.
Jair Picerni x Jornalista
Quando era treinador do São Caetano, Jair Picerni se irritou com um jornalista da região do ABC. O fato aconteceu em 2000, antes da final da Copa João Havelange, o Brasileirão daquele ano – um dos jogos mais importantes da história do Azulão.
A equipe paulista acabou perdendo aquela finalíssima para o Vasco da Gama e ficou com o vice-campeonato brasileiro, num confronto muito tumultuado, com uma tragédia no jogo em São Januário. O estádio super-lotou e o alambrado não aguentou – para o bem. Do jeito que estava, com o empurra-empurra que aconteceu, se a grade não cede, a chance de um desastre maior, como em Hillsborough, seria grande.
O Campeonato Brasileiro mais confuso da história não poderia ter uma final mais confusa do que esta. No fatídico dia do acidente em São Januário, os atletas vascaínos comemoraram o título. No entanto, a partida teve de ser refeita 19 dias depois, desta vez no Maracanã. Estádio que, este sim, comportava um grande número de torcedores. Lá, o Vasco venceu por 3-1 e conquistou o tetracampeonato brasileiro.
Luís Fabiano, o rei das encrencas
Luís Fabiano é um dos grandes nomes brasileiros nas confusões futebolísticas. Seja aqui no Brasil, ou até no exterior, o ex-atacante do São Paulo já demonstrou seus “dotes” mais de uma vez.
Já teve agressão no início de jogo, pela Libertadores, fora de casa:.
Quando atuava pelo Sevilla, na Espanha, também não passou em branco. O atacante se desentendeu com o zagueiro Diogo, do Zaragoza. Iniciaram com uma discussão, que foi se acalorando e terminou numa troca de socos. Repare bem que Luís Fabiano não tem a mesma pontaria nos socos, que possui nos pés para marcar gols:
E quando foi perguntado o que prefere: ajudar na disputa por pênaltis ou na briga, adivinhem qual foi a resposta de Luís Fabiano? Não poderia ser diferente: